Pontes e Lacerda, uma cidade com mais de 50 mil habitantes, está enfrentando sérios desafios habitacionais. A população mais carente sofre com a falta de apoio da atual gestão, que tem se recusado a aceitar emendas governamentais. Enquanto isso, o Governo do Mato Grosso (MT) avança em projetos habitacionais em outros municípios, como Nova Mutum, destacando uma disparidade preocupante na distribuição de recursos e atenção governamental.
A Iniciativa de Nova Mutum
O programa SER Família Habitação, uma parceria entre o governo do estado e a prefeitura de Nova Mutum, está trazendo esperança para muitas famílias. Durante uma reunião no Palácio Paiaguás, o governador Mauro Mendes (União) e o prefeito de Nova Mutum, Leandro Félix (PSL), anunciaram a construção de mais de 1,9 mil moradias populares na cidade, localizada a 241 km de Cuiabá. Esta iniciativa é um exemplo de como a colaboração entre diferentes níveis de governo pode trazer benefícios concretos para a população.
A Realidade de Pontes e Lacerda
Infelizmente, Pontes e Lacerda não compartilha da mesma sorte. A gestão atual tem se mostrado resistente em aceitar emendas governamentais, o que agrava a situação dos moradores mais necessitados. Em uma cidade onde a demanda por habitação acessível é alta, a falta de iniciativa e colaboração por parte da administração local é um entrave significativo para o desenvolvimento e bem-estar dos cidadãos.
Responsabilidade Municipal
Como principal ente federativo responsável pela execução da política urbana, o município de Pontes e Lacerda tem a obrigação de desenvolver uma política habitacional eficaz. No entanto, a atual administração tem falhado em cumprir este papel crucial. Sem a aceitação de emendas e sem projetos próprios, a população mais carente fica desamparada, perpetuando um ciclo de pobreza e exclusão social.
O Caminho para a Transformação
Para que Pontes e Lacerda alcance o desenvolvimento desejado, é essencial que a administração municipal adote uma postura mais colaborativa e proativa. Aceitar emendas governamentais e buscar parcerias com o estado e a iniciativa privada são passos fundamentais. Além disso, a criação de um plano habitacional local, que leve em consideração as necessidades específicas da população, pode transformar a realidade de milhares de famílias.
Conclusão
A cidade que eu quero é uma cidade onde todos têm acesso à moradia digna e onde a gestão pública trabalha ativamente para o bem-estar de seus cidadãos. Pontes e Lacerda tem potencial para ser essa cidade, mas para isso, é necessário um compromisso real da administração municipal em atender às necessidades da população mais carente. Enquanto isso, exemplos como o de Nova Mutum mostram que, com vontade política e colaboração, é possível promover mudanças significativas e positivas.
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