Mato Grosso registrou, no terceiro trimestre de 2024, a segunda menor taxa de desemprego do Brasil, com 2,3% de desocupação, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22). O estado ficou atrás apenas de Rondônia, com 2,1%, e à frente de Santa Catarina, que apresentou 2,8%. No cenário nacional, a taxa média de desemprego foi de 6,4% no mesmo período.
Além do baixo índice de desemprego, Mato Grosso teve a terceira menor taxa de subutilização da força de trabalho, com 7,6%, superado apenas por Santa Catarina (5,1%) e Rondônia (5,5%). Esse índice considera pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e aquelas na força de trabalho potencial, enquanto a média nacional foi de 15,7%.
Outro dado positivo é o percentual de desalentados – pessoas que desistiram de procurar emprego –, que foi de apenas 1%, um dos menores do Brasil, ao lado de Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro. A média nacional foi de 2,7%, com Estados como Alagoas e Maranhão enfrentando índices muito mais elevados, de 9,7% e 9,5%, respectivamente.
No levantamento, Mato Grosso também se destacou no mercado formal, com 78,1% dos trabalhadores ocupados no setor privado com carteira assinada, acima de muitos outros estados. A informalidade, por outro lado, ficou em 35,3%, abaixo da média nacional de 38,8%, indicando uma economia mais estruturada e menos dependente de empregos precários.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, os números refletem o pleno emprego e o dinamismo da economia estadual. Ele também ressaltou a previsão de novos investimentos em infraestrutura, agroindústria e tecnologia como pilares para manter o crescimento em 2025.
Desemprego no Brasil
A taxa de desemprego no Brasil caiu em 7 das 27 unidades da federação (UFs) no terceiro trimestre de 2024, segundo a PNAD Contínua Trimestral, divulgada pelo IBGE.
Nos outros 20 estados, a taxa se manteve estável, com oscilações menos expressivas, sejam para cima ou para baixo.
Tiveram queda na taxa de desemprego: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, Bahia
Tiveram estabilidade: Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Sergipe, Amapá, Amazonas, Piauí, Paraíba, Alagoas, Maranhão, Acre, Pará, Ceará, Roraima, São Paulo, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso do Sul
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