Na manhã desta quarta-feira (29), a delegada de Polícia Civil de Pontes e Lacerda se pronunciou sobre a prisão de um servidor público de segurança, acusado de abusos sexuais. A detenção foi resultado de investigações iniciadas após um boletim de ocorrência e diligências exigidas pelo Ministério Público.
"Infelizmente, tivemos que fazer a prisão desse servidor de segurança pública. Querendo ou não, ele é um colega, mas se cometermos algum crime, temos obrigações legais e morais de investigar e de fazer cumprir a lei para isso", afirmou a delegada.
Segundo a delegada, a investigação começou com o depoimento especial de uma menor, que forneceu detalhes específicos dos abusos sofridos. A vítima é sobrinha da esposa do acusado e não tem relação consanguínea direta com ele.
"A vítima relatou no depoimento especial que outras duas primas dela também sofreram abusos por parte do mesmo indivíduo. Isso nos leva a crer que o comportamento abusivo do acusado é reiterado", explicou a delegada.
A delegada mencionou ainda que, em uma pesquisa nos registros da polícia, foi encontrado um boletim de ocorrência antigo, com relatos de abusos cometidos pelo servidor contra outra menor de 14 anos. No entanto, faltam boletins de ocorrência formais sobre outros possíveis casos de abuso.
"Nós pedimos agora que, se existirem outras vítimas que tenham passado por algum ato de constrangimento ou abuso sexual por parte desse indivíduo, que procurem uma delegacia para formalizar suas queixas. As informações que temos indicam que esses abusos foram cometidos de forma reiterada ao longo do tempo", apelou a delegada.
O servidor passará por uma audiência de custódia para definir a legalidade de sua prisão. Durante a operação, materiais eletrônicos, computadores e celulares foram apreendidos e estão sendo analisados. A quebra de sigilo já foi deferida, e os dados estão sendo examinados para encontrar mais evidências.
"Na análise preliminar, já vimos que há elementos que corroboram as denúncias, embora ainda não possamos afirmar com certeza sobre os fatos específicos com a vítima atual. Continuaremos a remoção de dados e a análise detalhada dos materiais apreendidos", concluiu a delegada.
A Polícia Civil continua as investigações e reforça o apelo para que qualquer vítima ou pessoa com informações sobre o caso procure a delegacia para formalizar a denúncia e ajudar na conclusão do inquérito e na perseguição criminal.
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