Na manhã desta segunda-feira (14.10), a Polícia Civil de Pontes e Lacerda prendeu Francisco Alisson, de 28 anos, suspeito de matar seu colega de trabalho, Vitor Sanches Dias, de 60 anos, e jogar seu corpo em uma fornalha de uma cerâmica localizada na BR-174. O crime, que chocou a cidade pela brutalidade, ocorreu durante a madrugada, onde foram encontrados apenas os ossos da vítima.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, o suspeito foi encontrado trabalhando normalmente no local, como se nada tivesse acontecido. Ele confessou o crime durante interrogatório, explicando que já havia tido desentendimentos anteriores com a vítima devido a questões relacionadas ao trabalho na cerâmica. Ambos tinham funções distintas: Francisco era responsável por cortar a madeira, enquanto Vitor trabalhava na queima dos tijolos.
Dinâmica do crime
Francisco relatou que, após um dia de consumo excessivo de bebida alcoólica e uso de cocaína, encontrou-se com a vítima no local de trabalho. Eles discutiram, e, segundo o depoimento do suspeito, Vitor teria sacado um facão. Francisco afirmou que conseguiu desarmá-lo, atacando-o com um pedaço de madeira. Após perceber que Vitor estava morto, decidiu jogar o corpo na fornalha para ocultar o crime.
Após o crime, Francisco voltou para sua residência, tomou banho e foi dormir. Na manhã seguinte, ele voltou ao trabalho, onde foi preso pela polícia após a denúncia de que um corpo havia sido encontrado na fornalha.
Motivação fútil
Segundo a investigação, a briga entre os dois trabalhadores foi motivada por desentendimentos triviais relacionados ao trabalho. Francisco alegou que Vitor não estava queimando as madeiras corretamente, o que teria causado o desentendimento fatal.
Requintes de crueldade
A polícia ressaltou a frieza do suspeito, que, mesmo após cometer o crime, dormiu e voltou ao trabalho no dia seguinte. Além disso, Francisco negou ter camuflado as câmeras de monitoramento da cerâmica, embora o sistema de segurança tenha sido comprometido.
Francisco possui histórico de envolvimento em brigas e confusões, além de ter uma passagem por furto no Ceará. Agora, ele aguarda audiência de custódia e poderá responder por homicídio qualificado. A polícia segue investigando o caso.
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