Nesta manhã de segunda-feira (15), uma triste realidade se revelou aos moradores de Pontes e Lacerda: o Hospital Vale do Guaporé amanheceu com suas portas fechadas, deixando a população em estado de vulnerabilidade diante da falta de atendimento médico. Funcionários e prestadores de serviço estão há dois meses sem receber salários, o que levou a uma decisão drástica: a greve por tempo indeterminado.
Diante desse cenário desolador, apenas os serviços de urgência e emergência serão mantidos, operando com apenas 30% da capacidade de atendimento. Essa medida afeta diretamente a população, que fica desamparada em momentos de necessidade médica.
A greve dos funcionários é um reflexo direto da negligência da prefeitura de Pontes e Lacerda, que, ao invés de honrar seus compromissos com o Hospital Vale do Guaporé, optou por depositar os recursos em juízo, deixando a instituição à mercê da crise financeira.
O depósito judicial é um instrumento legal que busca garantir o pagamento de uma obrigação financeira dentro de um processo judicial. Essa garantia é feita através de um depósito que a parte devedora faz em uma conta, a partir do mando do juiz responsável pelo processo.
É inaceitável que a saúde da população seja tratada com descaso e irresponsabilidade. Enquanto os funcionários lutam pelos seus direitos básicos, a prefeitura parece ignorar as consequências devastadoras que suas ações têm sobre a vida e o bem-estar dos cidadãos.
A comunidade de Pontes e Lacerda clama por respostas e soluções imediatas por parte das autoridades responsáveis. A população merece um sistema de saúde digno e eficiente, e isso só será possível quando os gestores públicos priorizarem o bem-estar dos cidadãos acima de interesses políticos e burocráticos.
É hora de a prefeitura assumir sua responsabilidade e garantir que o Hospital Vale do Guaporé tenha os recursos necessários para continuar operando e atendendo às necessidades da população. A saúde não pode ser tratada como moeda de troca em disputas políticas, e a vida dos cidadãos não pode ser colocada em risco devido à negligência das autoridades municipais.
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